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Transposição da NIS 2: Uma Atualização de Status

Princípios Básicos da NIS 2

A NIS 2, a versão mais recente da Diretiva de Redes e Sistemas de Informação, é essencial para fortalecer a legislação de cibersegurança da UE. Ela introduz requisitos mais rigorosos para as organizações que operam na UE, especialmente aquelas em setores essenciais (como energia, transportes, saúde e finanças). 

Para explicar os impactos da NIS 2 sobre soluções de cibersegurança, atualizamos o white paper da WatchGuard recentemente a fim de incluir nossa solução ThreatSync+ NDR. Você pode baixar a versão mais recente do documento aqui

A Importância da Transposição

A transposição é o processo de implementação das diretivas da UE na legislação nacional por Estados-Membros. Isso garante que os padrões europeus comuns de cibersegurança sejam aplicados de forma consistente em todo o bloco.

Pontos Importantes para Parceiros

  1. Acompanhe as Informações: monitore as últimas atualizações na transposição da NIS 2 em toda a UE. Isso inclui publicações oficiais da UE, sites do governo nacional e fontes de notícias do setor.
  2. Entenda suas Obrigações: conheça os requisitos específicos da NIS 2 e as leis nacionais que incorporam a diretiva. Isso envolve a compreensão do escopo da diretiva, do processo de avaliação de risco, das obrigações de relatório de incidentes e das medidas de cibersegurança que devem estar em vigor.
  3. Avalie a Conformidade: avalie a conformidade da sua organização com a NIS 2 e as leis nacionais relevantes. Isso deve incluir a identificação de lacunas nas medidas de cibersegurança e um plano para resolvê-las.
  4. Considere as Operações em Diferentes Países: se você opera em vários países da UE, alinhe suas práticas de cibersegurança com os requisitos de todas as jurisdições relevantes. Isso pode envolver a implementação de uma plataforma centralizada de gerenciamento de segurança ou a nomeação de um responsável pela proteção de dados em cada país.

Status Atual da Transposição

O prazo de transposição da NIS 2 é 17 de outubro de 2024. Embora alguns Estados-Membros da UE tenham promulgado leis nacionais, muitos ainda estão finalizando a implementação. Isso pode fazer com que os regulamentos fiquem fragmentados, gerando desafios para empresas que operam em vários países da UE. A tabela a seguir mostra o status atual de cada Estado-Membro da UE com base nas informações disponíveis no momento. Por não ser um Estado-Membro, o Reino Unido não implementará a NIS 2. 

Estado-Membro Autoridade responsável
Lei nacional criada; cumprirá o prazo
Bélgica Centro de Cibersegurança (CCB)
Letônia Centro de Cibersegurança Nacional
Projeto de legislação criado; deve cumprir o prazo
Bulgária Ministério de Governança Eletrônica
Chipre Autoridade de Segurança Digital (DSA)
França Agência de Cibersegurança Nacional (ANSSI)
Finlândia Centro de Cibersegurança Nacional da Finlândia (NCSC-FI)
Alemanha Agência Federal de Cibersegurança (BSI)
Grécia Ministério de Governança Digital
Irlanda Centro Nacional de Cibersegurança (NCSC)
Lituânia Ministério da Defesa Nacional
Luxemburgo Instituto de Regulação de Luxemburgo
Eslovênia Agência de Segurança da Informação do Governo
Projeto de legislação criado; pode perder o prazo
Áustria Chancelaria Federal
República Tcheca Agência Nacional de Cibersegurança e Segurança da Informação
Dinamarca Ministério da Defesa
Estônia Ministério de Relações Econômicas e Comunicações (EMEAC)
Itália Agência Nacional de Cibersegurança
Holanda Inspetoria Nacional de Infraestrutura Digital
Polônia Ministério de Relações Digitais
Romênia Direção Nacional de Cibersegurança (DNSC)
Eslováquia Autoridade Nacional de Segurança
Suécia Agência de Contingências Civis
Nenhum projeto de legislação criado; deve perder o prazo
Malta Direção de Proteção de Infraestruturas Críticas (CIPD)
Portugal Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS)
Espanha Centro Nacional de Proteção de Infraestruturas e Cibersegurança (CNPIC)

 

Conclusão

A transposição da NIS 2 é um processo contínuo, e os MSPs devem se manter informados e preparados para atender à evolução das regulamentações. Ao entender os principais requisitos e tomar medidas proativas para garantir a conformidade, os MSPs podem ajudar os clientes a navegar pelo complexo cenário europeu de cibersegurança.