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5 formas de alinhar a sua cibersegurança com as orientações do Fórum Económico Mundial (WEF)

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2025 poderá ser o ano mais desafiante de sempre para o ambiente digital. À medida que fatores emergentes, como a dualidade da IA, o aumento da cibercriminalidade ou a escassez de talentos em cibersegurança afetam as empresas, estas perguntam-se: o que devem esperar daqui para a frente?

World Economic Forum (WEF) Global Cybersecurity Outlook 2025 report  salienta que chegámos a um ponto crítico em que os modelos tradicionais de cibersegurança estão a ser ameaçados por estes riscos e que apenas as organizações que conseguirem criar resiliência serão capazes de avançar, enquanto as restantes encontrarão sérias dificuldades.

As empresas devem analisar e compreender estas tendências para enfrentar os desafios que surgem no nosso mundo cada vez mais digital.

5 principais desafios de cibersegurança 

Apresentamos a lista dos principais riscos de cibersegurança, de acordo com o WEF, e explicamos como proteger a sua empresa em cada caso: 

  1. Vulnerabilidades da cadeia de abastecimento: 54% das grandes organizações apontam os riscos da cadeia de abastecimento como um dos maiores obstáculos para alcançar a ciberresiliência. A realização de avaliações de risco regulares e a implementação de uma abordagem de confiança zero para limitar o acesso dos utilizadores a sistemas restritos é fundamental para atenuar o seu impacto.
  2. Impacto da IA na cibersegurança: Embora 66% das organizações prevejam que a IA terá um impacto significativo na cibersegurança ao longo deste ano, apenas 37% afirmam ter processos em vigor para avaliar a segurança dessas ferramentas antes da implantação. Este défice realça a discrepância entre a crescente preocupação com os riscos da IA e a sua rápida adoção sem medidas adequadas para garantir a ciberresiliência. A segurança dos dispositivos é fundamental para reduzir estes riscos e pode ser alcançada através da utilização de ferramentas de deteção e resposta a ameaças, bem como através da implementação de soluções para proteger dados sensíveis.
  3. Impacto da IA generativa na cibercriminalidade: Quase metade das organizações referem que os avanços nas ciberameaças impulsionadas pela IA generativa são a sua principal preocupação, uma vez que permitem ataques mais sofisticados e escaláveis. Uma tendência de aumento nos ataques de engenharia social e phishing já foi observada em 2024, depois que o uso da IA se tornou mais difundido. Para mitigar estes riscos, é essencial investir em formação para detetar phishing e reforçar a sensibilização para as táticas de spoofing.
  4. Fragmentação regulamentar: O crescimento dos quadros regulamentares e a falta de harmonização entre os mesmos representam um grande desafio para as organizações. Cerca de 80% dos CISOs na Reunião Anual de Cibersegurança do WEF 2024 observaram que a disparidade regulatória entre as jurisdições dificulta substancialmente a conformidade. Para enfrentar esse desafio, é fundamental adotar uma estratégia de segurança em camadas, recorrendo à autenticação multifatorial (MFA), uma ferramenta que desempenha um papel fundamental na proteção do acesso a sistemas e dados.
  5. Escassez de talentos no domínio da cibersegurança: O relatório conclui que duas em cada três organizações enfrentam lacunas de competências e que apenas 14% afirmam ter a equipa certa para satisfazer as suas necessidades de segurança. Poder ter o apoio de um MSP ajuda a preencher essa lacuna, disponibilizando às empresas o acesso a conhecimentos especializados e elevando a segurança sem depender exclusivamente de talentos internos.

Os desafios apontados pelo WEF demonstram que a cibersegurança continuará a ser um fator determinante na resiliência das empresas ao longo deste ano. Para fazer face a estes riscos, as empresas têm de adotar uma abordagem de segurança abrangente, de modo a poderem dar uma resposta ágil. A implementação de uma plataforma de segurança unificada facilita esta tarefa ao consolidar várias camadas de proteção num único ambiente, incorporando segurança de identidade, endpoint e rede, o que otimiza a deteção, prevenção e resposta a ameaças. 

Se pretender saber mais sobre como a nossa Plataforma de Segurança Unificada pode proteger a sua empresa, consulte os seguintes posts do blog: