O quão protegidos realmente estão seus dados? Alguns passos para se certificar
Algo que se tornou comum nos últimos tempos é ler sobre grandes corporações que sofrem com problemas de vazamentos de dados, ou conhecidos nossos que recebem ligações ou e-mails suspeitos e se envolvem em situações parecidas.
A realidade para muitos de nós é que, até que um problema desses chegue batendo à nossa porta, costumamos pensar que nossos dados estão todos seguros. Porém a realidade é que nem sempre um ataque a suas informações mais sensíveis virá anunciando sua chegada dessa forma, muito pelo contrário.
Existem diversos vetores por onde uma informação sua que pode ser muito valiosa (e perigosa) nas mãos de um cibercriminoso pode estar “facilmente” acessível. Confira algumas delas, e seja precavido:
Perfis em redes sociais – Essa é uma área que tem gerado tremendas dores de cabeças, porém muitas delas são evitáveis. Caso seu perfil seja aberto, pense duas vezes antes de postar com frequência locais que visita, ou marcar familiares e amigos próximos em fotos (lembre-se que, por ser um perfil aberto, qualquer um com acesso à internet pode ver tudo isso).
Outra sugestão é evitar inserir informações pessoais em formulários, quizzes e outros jogos nessas redes, a procedência desses conteúdos nem sempre pode ser verificada.
Use um gerenciador de senhas – É quase senso comum hoje que, em sites cuja única credencial necessária é uma senha, ter uma forte é a única proteção que seus dados possuem. Mas quanto mais contas, e, idealmente, mais senhas diferentes e aleatórias, mais difícil será se lembrar de todas elas.
Exatamente por isso, considere com carinho utilizar um gerenciador de senhas, através do qual todas suas senhas estão a fácil acesso seu. A alternativa é reutilizar senhas ou usar mais fracas, ambas muito mais perigosas.
Todo cuidado com links – Recebemos links das mais variadas coisas de amigos, família e colegas de trabalho o tempo inteiro. Mas quando o mesmo acontece de outras fontes, das quais não estamos habituados, atenção é necessária. Uma dica valiosa é passar o cursor em cima do link para verificar o endereço para qual você será levado ao clicar, e pesquisar se ele é seguro/legítimo.
Aqui, muitos navegadores podem servir de um grande aliado. Quando o próprio aplicativo usado para acessar o conteúdo daquele link te avisar que o conteúdo pode ser potencialmente perigoso, já ligue o alerta.
Na dúvida, trate mensagens inesperadas como suspeitas – Um amigo com o qual você não falava há muito tempo entra em contato com você pedindo ajuda com caráter emergencial? Uma empresa que geralmente te envia e-mails te envia um em que algo parece suspeito (pode ser um erro ortográfico, um domínio de e-mail que você não conhece ou algo como ‘clique neste link para efetuar o pagamento’)? Na dúvida, escolha a cautela. O trabalho de checar a veracidade dessas informações será muito menor do que o de correr atrás do prejuízo, caso seja realmente um ataque em disfarce.
Presuma o perigo em sinais de Wi-fi abertos – Ainda que sejam de extrema utilidade e conveniência em diversos momentos, os sinais de Wi-fi abertos (como os encontrados em parques e alguns estabelecimentos) devem ser usados com parcimônia. E isso se deve a dois motivos: não só uma rede aberta é muito mais fácil para um hacker extrair informações dos dispositivos conectados lá, como ela pode ter sido criada pelo próprio cibercriminoso, “se passando” por uma rede legítima e buscando “pescar” vítimas desatentas.
Quando for necessário utilizar um desses sinais abertos e/ou públicos, evite ao máximo acessar aplicativos e sites com informações sensíveis suas, como instituições bancárias.