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Os riscos do coworking e como os MSP podem ajudar a eliminá-los 

Um espaço de coworking, ou espaço de trabalho comum, permite que profissionais de diferentes empresas e indústrias partilhem o mesmo ambiente de escritório. Estes espaços, primeiro, tornaram-se populares entre os trabalhadores freelance, depois tornaram-se o local de trabalho preferido para startups, mas, agora, uma vez que o modelo de trabalho híbrido se tornou parte da vida quotidiana, as empresas que planeiam reduzir ou fechar escritórios veem estes locais como o seu novo espaço de trabalho. 

O futuro deste negócio parece muito promissor, uma vez que se espera que esta visão adotada pelas empresas continue a crescer. De facto, de acordo com dados do Statista, existem, atualmente, 23.500 espaços de coworking a nível mundial, e prevê-se que, em 2024, esta tendência aumente para 41.900. Apesar das vantagens, a popularização do coworking impulsionada pela ascensão de modelos de trabalho híbridos em que a flexibilidade tem precedência, esbateu radicalmente a proteção de perímetro. Como resultado, multiplicaram-se as vulnerabilidades e pontos de entrada para os cibercriminosos. Isto é exemplificado pelos documentos expostos através da rede pública Wi-Fi da WeWork, que vieram a público em 2019. 

Coworking e riscos de ligação  

Para que estes espaços funcionem, devem proporcionar privacidade de dados e ligações protegidas aos inquilinos. Um dos requisitos críticos em termos de cibersegurança nestes espaços de trabalho partilhados é evitar que as vulnerabilidades sejam exploradas e que os dispositivos ligados à rede colaborativa sejam comprometidos através de um dos seguintes ataques comuns: 

  • Man-in-the-Middle: quando uma pessoa não autorizada intercepta a comunicação entre dois dispositivos (hospedeiros) ligados a uma rede.  
  • Evil Twin: quando o atacante cria um ponto de acesso falso para obter rapidamente uma palavra-passe Wi-Fi e obter acesso a dispositivos nessa rede.   
  • Packet Sniffing: a utilização de um programa de monitorização legítimo para fins maliciosos, onde o hacker recolhe os dados transmitidos na rede.    
  • Sidejacking: um atacante rouba ou pirateia cookies de sessão quando os utilizadores estão a navegar para se fazer passar por eles e fazer login usando o seu nome de utilizador.  
  • Shoulder-Surfing: olhar por cima do ombro da vítima para obter uma palavra-passe ou outros dados confidenciais. 

Os peritos em estratégia mais recomendam às empresas é que não confiem em nenhum utilizador ou dispositivo que aceda aos seus sistemas, independentemente de estarem dentro ou fora da organização. 

Segurança Wi-Fi: a garantia de que precisa para trabalhar num ambiente de coworking  

Para os PM, a gestão das redes dos seus clientes deve ser tão fácil quanto possível, o que também se aplica à segurança. Os MSP precisam de adaptar a sua proposta às necessidades de um mercado em expansão, como o coworking, que se prevê crescer para 30,36 mil milhões de dólares até 2026, com um CAGR de 17,0%. A inclusão de Wi-Fi seguro e soluções de monitorização de rede pode impulsionar o crescimento do negócio para os MSP, capturando novos clientes nesta área e gerando poupanças de custos.   

A solução ideal para oferecer aos espaços de coworking para mitigar os riscos nas suas ligações sem fios deve incorporar as seguintes características:   

  • Capacidades multi-nível e multi-tenant que reduzem a complexidade da gestão de múltiplos serviços a implementar, configurar e reportar a conectividade e desempenho Wi-Fi para todos os utilizadores numa única plataforma.  
  • Relatórios e visibilidade para fornecer uma visão geral da saúde do dispositivo e do sistema em todos os momentos.  
  • Experiência Wi-Fi segura com tecnologia Wi-Fi 6 e encriptação WPA 3 num único ponto de acesso sem fios. Para além de proteger contra ameaças introduzidas por redes sem fios através do bloqueio de malware suspeito, deve prevenir intrusões e filtrar conteúdos prejudiciais para minimizar oportunidades de ataque.  
  • Facilidade de monitorizar redes Wi-Fi na cloud para diagnosticar, monitorizar e reportar o desempenho do ecossistema de dispositivos ligados à rede corporativa em tempo real através de um portal que proporciona uma experiência de visualização unificada. 

Os espaços de coworking a nível mundial estão a investir na melhoria da sua cibersegurança através de uma maior segurança das redes Wi-Fi, instalando firewalls mais robustos e criando redes privadas virtuais para permitir uma comunicação segura quando se trabalha remotamente. Os MSP devem escolher o parceiro tecnológico certo para apoiar as necessidades decorrentes do modelo de trabalho híbrido através de um portefólio abrangente de soluções que abrangem tudo desde a rede até ao endpoint, como a oferta da WatchGuard aos parceiros .